tucurui
Usina hidrelética
Os primeiros estudos para a construção de uma hidrelétrica que aproveitasse o potencial do rio Tocantins iniciaram-se por volta de 1957 e seguiram durante a década de sessenta. Com o início da ditadura militar foi implantado no sul do estado o Projeto Grande Carajás, visando o desenvolvimento da Amazônia oriental através da atividade minero-metalúrgica e de projetos agropecuários-florestais. No entanto, para a consolidação desse projeto, Tucuruí tornava-se ponto decisivo.
Na década de 1970, iniciaram-se os trabalhos para a construção da hidrelética e o município começou a ganhar a infraestrutura necessária. Foram construídos um aeroporto e vilas para abrigar os operários, engenheiros e demais funcionários da obra (Vilas Permanente e Temporárias I e II). As vilas da Eletronorte são verdadeiros condomínios fechados, contando com água e esgoto tratados, ruas pavimentadas, supermercados, escolas, creches, clubes, entre outras comodidades.
A usina teve sua primeira etapa concluída em 1984 e foi inaugurada pelo presidente João Figueiredo, com potência instalada de 4 000 megawatts. A segunda etapa é concluída apenas em meados de 2007 elevando a capacidade para 8 000 megawatts.
A Usina Hidrelétrica de Tucuruí mudou radicalmente a base econômica, a população e as perspectivas da cidade, que pode ter sua história dividida em dois momentos muito distintos: o antes e o depois da hidrelétrica.
Vista aérea da UHE Tucuruí com os vertedouros abertos
Tucuruí, hoje, é uma cidade em constante crescimento. Os royalties da usina alimentaram, durante muito tempo, o crescimento da cidade. No entanto, com a sua última obra, a eclusa, em finalização, faz-se necessário um planejamento do futuro da cidade.
A eclusa pode ser uma alternativa, já que por ela vai passar grande parte da produção da Região Centro-Oeste do Brasil. O aproveitamento desse potencial e do turismo na região, que possui grande beleza e diversidade natural, são possibilidades viáveis para o desenvolvimento da região no pós-usina.
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